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Nutrição e Psiquiatria

Atualizado: 12 de fev. de 2023


Nutrição e psiquiatria

A Nutricionista Tatyanny Paula Pinto da Costa Santos Fucci explica que ser vegetariano ou vegano não aumenta o risco de Transtornos Alimentares.



Alguns pontos interessantes relativos à nutrição e a psiquiatria vem sendo amplamente divulgados nas mídias. Nem tão simples de reconhecer e com necessidades reais de tratamento, distúrbios alimentares passam despercebidos e ou confundidos com situações pontuais.


Devemos ter em mente que nenhum tipo de alimentação, seja ela onívora, ovolactovegetariana, lactovegetariana, vegetariana, vegetariana estrita, entre outras, desencadeiam patologias referentes aos distúrbios alimentares, essas informações infundadas muitas vezes permeiam o imaginário coletivo e erroneamente são difundidos por indivíduos sem o devido conhecimento.

Para sabermos mais um pouco sobre alimentação vamos às definições clássicas dos tipos de dietas mais difundidos.


Onívoros: se alimentam de vegetais, animais e derivados como ovos e leites.

Ovo-lactovegetarianos: se alimentam com ovos, leites e derivados do leite e isentam carnes.

Lactovegetarianos: não se alimentam de ovos e carnes, mas fazem uso de leite e derivados do leite.

Ovovegetarianos: não se alimentam de carnes, leite e derivados do leite, mas fazem uso de ovos.

Vegetariano estrito: estes não se alimentam de nenhum animal e nenhum de seus derivados. Conhecido também como vegetariano puro. O vegano ou vegan (em inglês) em termos de nutrição, identifica-se com esta classe.

Vegan: Foi traduzido para a língua portuguesa, como vegano. É um vegetariano estrito em termos de alimentação, mas este abrange muito mais do que apenas alimentação, são pessoas contrárias ao uso dos animais em qualquer situação, vestimentas, testes bioquímicos, tração por animais e inúmeros outros tipos de exploração animal.


Sobre o vegetarianismo


Se insere como uma dieta crescente não somente na prática alimentar como também na pesquisa científica e vem tomando um maior volume de adeptos e estudos publicados.


Respaldados cientificamente, voltamos ao ponto inicial de nosso texto e tomamos como conhecimento que a alimentação indiferente de qual seja, não tem condição metabólica de provocar um distúrbio alimentar, os distúrbios alimentares precedem a alimentação, ninguém desencadeia uma anorexia ou bulimia, por exemplo, por ser onívoro ou vegetariano e isso é importante termos em mente.

Quando falamos em distúrbios alimentares, e aqui cito alguns dos mais relevantes, falamos de distúrbios que requerem todo o cuidado e acompanhamento de um profissional apto a realizar o tratamento, são casos importantes que demandam um apoio multidisciplinar com psiquiatras, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais da área da saúde.


Os transtornos de alimentação geralmente são divididos em dois grupos. O primeiro grupo são os distúrbios do comportamento alimentar, isenta-se aqui a preocupação com a aparência corporal ou peso.

Neste grupo se encaixam, por exemplo, Pica e a Síndrome de Ruminação.

Já no segundo grupo encontramos os transtornos alimentares que em alguns casos são acompanhados de uma grande importância do fator biopsicossocial.

Dentre estes, a Anorexia, Bulimia, Ortorexia, Vigorexia, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) por alimentos, Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica também conhecida como Binge Eating Disorder.


Você encontra informações específicas e gerais sobre cada patologia, tratamento, perguntas, respostas e depoimentos neste site.

Todos merecem atenção e o devido cuidado. É importante não negligenciar os sinais e sintomas e buscar ajuda de um profissional qualificado.



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