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O lado bom e o ruim do TDAH ou Déficit de Atenção

Atualizado: 12 de fev. de 2023


O lado bom e ruim do TDAH

Em muitas áreas de atividades humanas, o TDAH ajuda na criatividade muito a criatividade.

Na maioria dos casos, o DDA ou TDAH continua na vida adulta, mas com muito menos intensidade.

A impulsividade e a hiperatividade costumam diminuir bastante, mas a distração diminui menos. O que não quer dizer que o TDAH seja sempre ruim.


Como são os portadores (o lado bom e o ruim do DDA)?


Existem três tipos mais comuns de pacientes de TDAH:

  • Desligados, "preguiçosos", sem iniciativa, sonhadores, não acabam o que começam, adiam tarefas, perdem horas, dias, meses, anos sem começar ou sem concluir os projetos.

  • Agitados, impulsivos, ansiosos, "língua mais rápida que o cérebro", péssimos diplomatas, descontrolados, não aguentam esperar numa fila. Quando outra pessoa começa uma frase, eles já sabem o que ela vai falar, portanto respondem ou interrompem antes da hora. Às vezes porque realmente pensam rápido e são muito "antenados", às vezes porque são superficiais e falam sem pensar e sem medir as conseqüências).

  • Mistos ou combinados.

O lado bom do TDAH:

  • "Ser DDA" tem um lado bom, desde que o seu grau de Hiperatividade não tenha feito você ser expulso de todas as escolas ou transformado você num trabalhador braçal apesar de ser conhecedor de algum assunto muito especial, que a maioria das pessoas só conhece superficialmente.

  • Os "DDAs" podem ter grandes qualidades: simpáticos, falantes, comunicativos, inteligentes, energia inesgotável, idéias novas e brilhantes (embora nem sempre sejam levadas adiante).

  • Criativos, pioneiros, inventores, não vivem sempre de modo politicamente correto. Assumem e correm riscos, defendem idéias, em parte pela falta de freio, de filtro social e pela impulsividade.

  • Podem ser muito sexualizados e gostarem de simetria, de coisas bonitas e de novidades.

  • Muitos descobrem um interesse especial onde conseguem "hiperconcentrar".

O lado ruim do TDAH:

  • A letra pode ser feia, portanto acabam criando o hábito de escrever com letra de forma.

  • Em palestras precisam anotar, mas quem disse que depois irão entender o que escreveram ?

  • Podem viver perigosamente e se expor a riscos.

  • Aventuras sexuais podem ser um dos temperos de sua vida eternamente em busca de emoções.

  • Abuso de substâncias (cigarro, álcool, drogas).

  • Podem criar inimizades, pedir demissão, serem demitidos, se divorciar, romper namoros, noivados, casamentos na impulsividade.

  • Pessoas inteligentes, capazes, simpáticas, que simplesmente não deram certo na vida. Porque nunca aprenderam uma profissão, porque mudaram de profissão várias vezes, porque destruíram casamentos, Porque faltou diplomacia, malícia e habilidade política.

  • Porque começam muitas coisas ao mesmo tempo mas não concluem todas.

  • O DDA pode precisar de muito mais atenção dos pais, professores, etc., o que desperta ciúmes dos irmãos. Ou desperta irritação dos pais, pois todos os irmãos tiveram as mesmas chances mas o DDA não aproveitou. Isso e mais as experiências de vida levam a uma auto-estima baixa.[1]

  • As mulheres reclamam que maridos esquecem datas, fatos, conversas, etc. Que eles não ouvem o que elas falam. E que se ouvem, não gravam. Que eles parecem estar prestando atenção, mas não estão. Os homens são assim, mas os DDAs são mais que os outros.

  • Sua mesa de trabalho é um buraco negro, tudo que entra desaparece.

  • Deixam a cozinha num caos para fritar um ovo.

  • Sabem o nome de uma pessoa, o nome está em algum lugar do cérebro, mas quando encontram essa pessoa não conseguem lembrar.

  • Alugam filmes pela segunda vez porque esquecem que já viram.

  • Pilhas de tarefas não completadas (mas com planos para completá-las).

  • Saem de casa em cima da hora e chegam atrasados. Para evitar novos atrasos, deixam tudo preparado na véspera: a chave do carro em cima da pasta em cima da mesa próxima da porta de saída. Mas ainda assim esquecem os óculos, o celular, etc.

  • Inteligentes, com uma formação acadêmica mas deixam de fazer uma carreira universitária por não se acharem à altura dos demais professores. Sua autocrítica, conseqüência de sua baixa auto-estima, é implacável.

  • "Estudante eterno". 10 anos numa faculdade que deveria durar 4. Os trabalhos são sempre adiados, deixados para última hora, etc.

  • Difícil perder peso, comer menos, parar de fumar.

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