Perguntas e Respostas:
Esquizofrenia, Psicose Esquizoafetiva, Psicoses por Drogas e Anfetaminas
1) Psicose Esquizoafetiva tem prognóstico bem melhor que Esquizofrenia
Pergunta 1:
Minha filha tem Psicose Esquizoafetiva. Seria o caso dela tomar Estabilizadores de Humor? Como eu sei se ela tem Transtorno Bipolar, Esquizofrenia ou Psicose Esquizoafetiva?
Quando poderemos ter certeza de que é realmente essa doença (aos 15 anos)?
Por ter aparecido nessa idade, é pior?
Se realmente for, um dos pais necessariamente tem esta doença?
Tenho mais duas filhas, devo tomar alguma precaução?
Resposta:
Os Estabilizadores de Humor são o Lamictal, Neurontin, Tegretol, Trileptal, Lítio, etc. Mas muitos pacientes esquizoafetivos melhoram com neurolépticos atípicos e alguns com N-Acetilcisteína, depende de cada caso.
O diagnóstico correto quem pode informar é o psiquiatra que cuida dele.
É possível sim afirmar o diagnóstico aos 15 anos, mas é comum esses quadros clínicos mudarem de apresentação no decorrer dos anos e o diagnóstico também mudar.
Apesar de não ser a idade de aparecimento mais comum, pode ser sim.
Se vocês tem dúvidas peçam uma segunda opinião. Seu médico concordará e achará até bom ter com quem discutir o caso.
Tenho que ser franco. Infelizmente o aparecimento dos sintomas aos 15 anos não é bom.
Os pais não precisam ter essa doença.
Com relação às irmãs, a melhor orientação genérica que posso dar é que fiquem bem longe de drogas.
Pergunta 2:
Preciso de ajuda para meu pai, e não sei como resolver, ele trabalha em duas empresas há dois anos e sempre passa no exame psicológico. Mas ele conversa sozinho, tem alterações de humor, costuma humilhar, magoar, ofender todos que moram em minha casa.
A situação chegou ao ponto dele dizer que passou na rua e VIU as pessoas rindo dele e viu todos gritando que ele era corno, dizendo que eu era uma prostituta e cosas do gênero. Parece que ele vê ''coisas'' e conversa com elas.
Muitos anos atrás ele recebeu o diagnóstico de Bipolaridade, mas sei que algumas doenças evoluem para doenças piores.
Quando se aproxima de outras pessoas ele consegue disfarçar bem. Se forem homens, ele surta; se forem mulheres, ele se torna doce.
Me parece ser a Síndrome de Otelo ou a Esquizofrenia.
Não posso interná-lo à força, pois perderia os 2 empregos.
Além disso, não posso fazer uma abordagem direta pelos riscos dele ter uma crise e me atacar ou algo do gênero.
A situação vem se agravando nestes últimos quatro anos, e gostaria muito de saber o que fazer, como fazer, o que procurar.
Agradeço a atenção de ter lido.
Resposta:
Realmente é uma situação muito difícil. Com esses dados pode-se pensar em Síndrome de Otelo, em Psicose Esquizoafetiva ou outra forma de Psicose, inclusive orgânica.
Menos provável, por causa da idade, em Esquizofrenia e em Transtorno de Personalidade, pois os Transtornos de Personalidade não têm alucinações visuais nem auditivas.
É surpreendente que isso não foi observado nos exames psicológicos anuais.
O fato dele trabalhar armado só complica as coisas.
Sugestão: procure um CAPS próximo. CAPS é um Posto do SUS com Psicologia e Psiquiatria. Converse incialmente com a Assistente Social, que deve te conseguir uma solução que não envolva ele perder o emprego.
Essas doenças sobre as quais falamos (Psicose, Otelo e Bipolaridade) na imensa maioria das vezes são tratadas em casa, com medicamentos muito práticos que a pessoa toma só uma vez por dia.
Quem sabe a Assistente Social ou a psicóloga do CAPS conseguem convencê-lo a se consultar com o Psiquiatra. Boa sorte!
Pergunta 3:
Minha filha de 23 anos, não pode tomar o Carbolitium porque aparecem erupções cutâneas (acne) muito fortes, além de enjôos. O médico tentou Tegretol, depois Trileptal.
Ela se recusava a tomar por isso leva certo tempo para descobrir que determinados tratamentos não dão certo. Ela tem Transtorno Esquizoafetivo. Agora ela concordou em tomar a medicação, mas vimos que o Trileptal não dá certo para ela.
Resposta:
Se o Carbolitium provocou o aparecimento de Acne e o Tegretol e Trileptal não foram eficazes, provavelmente o Psiquiatra recomendará Neurolépticos Atípicos.
Com paciência e persistência sempre se acha a combinação ideal para cada pessoa.
Hoje em dia existe a possibilidade de um tratamento alternativo com N-Acetilcisteína, que ainda não tem comprovação científica, mas que parece ser eficaz em Psicose Esquizoafetiva.
Pergunta 4:
Ele teve diagnóstico de Equizoafetivo aos 17 anos. Está com 22 anos e se medica com Risperidona 3 mg de 12/12 horas. Neste intervalo esteve internado três vezes em hospital psiquiátrico.
Dos 17 aos 20 anos fez uso de álcool, maconha e cocaína. Faz dois anos que não usa mais drogas.
Noto que se deixar apenas um dia de se medicar entra rapidamente em surto.
Ele pensa em se casar comigo. Qual a possibilidade de um filho apresentar o mesmo problema?
É hereditário?
Nunca foi de agredir fisicamente, mas existe esta possibilidade de ele vir a ter alucinações e isto acontecer?
Ele pode vir a se curar e não precisar mais dos remédios ou esta doença pode se agravar com a idade?
Ele faz esportes desde os 12 anos, sua paixão, quando foi interrompido pelos surtos.
Pode vir a se profissionalizar, como é de seu desejo ou a medicação diminui seus reflexos e sua agilidade.
Resposta:
Bem, a respeito de uma decisão de ter filhos ou não, como é muito importante e tem conseqüência para toda a vida, não posso responder.
Sugiro que vocês dois consultem um médico geneticista.
De uma maneira geral, a Psicose Esquizoafetiva pode ser muito bem controlada, com medicação e o paciente pode ter vida normal.
Alguns pacientes precisam de remédio a vida toda, para Psicose Esquizoafetiva, outros não. Leia a página de Qualidade de Vida e Evolução das Doenças
Se a psicose dele foi provocada pelas drogas e ele não tem genética, tanto melhor em termos de prognóstico.
2) Raramente uma depressão ou pânico podem ser o começo de uma Esquizofrenia
Pergunta 1:
Sou uma mãe desesperada atrás da cura de seu filho. Em 2013 meu filho apresentou um certo pânico e chorava muito sem motivos, dizia que tinha medo de que eu morresse e por isso chorava. Foram passando os meses e ele sempre chorando (mas como ele sempre foi tímido eu só o consolava e passava) mas foi se tornado constante estes choros e resolvi leva-lo ao clínico geral, que falou que ele estava com início de depressão e passou Serenata 50 mg.
Outro psiquiatra disse que ele era esquizofrênico, suspendeu a medicação e passou Risperidona 2 mg e Rivotril. Nossa, vivemos um inferno!
Não concordamos com o diagnóstico e procuramos outro Psiquiatra, que receitou Aristab 15 mg e Efexor 150 mg.
Meu filho foi piorando, começou uma onda de tentativas de suicídio, começou a ver e ouvir coisas, achar que estava sendo observado por ETs.
Aí o Psiquiatra passou Clozapina, Roxetin 30 mg e a cada 18 dias uma injeção de Haldol Decanoato.
Meu filho não melhora, continua sem qualidade de vida, ouve vozes, acha que foi abduzido...
Resposta:
Acontece mesmo de um a Esquizofrenia começar apenas com sintomas depressivos ou de Pânico e com o tempo a doença eclodir.
O caso dele parece muito grave e a medicação parece adequada (menos o Roxetin). Infelizmente nem todos os casos de Esquizofrenia melhoram completamente.
Mas insista no tratamento, logicamente.
Pergunta 2:
Doutor, há quase dois meses o meu filho teve um surto psicótico e já troquei de médico, porque o primeiro estava carregando com Haldol e Risos e o segundo passou Carbolitium e Carbamazepina e continuou com o Riss.
Meu filho melhorou e agora está calmo, só está mexendo em tudo que vê pela frente, gostaria de saber se ele vai voltar às atividades normais futuramente.
Resposta:
Esperemos que sim, que ele volte ao normal, mas infelizmente, se for uma Esquizofrenia, nem sempre é possível prever, depende de muitos fatores que não dependem de ninguém, fazem parte do curso natural da doença.
Lógico que com os medicamentos mais modernos, que tratam os sintomas negativos, a evolução da Esquizofrenia melhorou muito, se comparar com 15 anos atrás.
Esse início de tratamento exige muita paciência e dedicação da família, pois a desorganização dos pensamentos do paciente é muito grande.
Quanto aos medicamentos, não posso opinar sem conhecer seu filho, mas são medicamentos usados em Psicose sim, especialmente na fase aguda.
Eles têm efeitos colaterais, como qualquer outro medicamento, mas são eficazes.
3) Gostaria de saber se existe exame para detectar Esquizofrenia na pessoa.
Pergunta 1:
Preciso muito de um conselho profissional, tenho uma filha com 23 anos, está em casa 24 sobre 24 horas, sem querer fazer nada, vê TV e pouco mais. Parou de estudar aos 20 e só trabalhou 8 meses, quando confrontada com esta situação por mim ou pelo pai, reage muito mal, desta vez trancou-se no quarto, arrastou móveis e a cama para trancar a porta e ninguém entrar, quando consegui entrar, encontrei-a encolhida no chão, enrolada num roupão e com a cabeça tapada, parecia que tinha 10 anos, esteve todo o dia assim, sem falar e sem comer.
Há 2 anos fez consultas de psicologia, por vontade dela, nessa altura disseram-me que estava tudo bem.
Tenho outra filha de 16 anos com quem ela implica constantemente quando está a estudar, acha que eu tenho que obrigar a irmã a cozinhar e a fazer as tarefas domésticas, diz que não faz nada em casa porque a irmã também não faz.
Neste momento não sei o que fazer qual a atitude mais correta, como devemos agir com ela?
Os melhores cumprimentos
Resposta:
Se ela não era assim e mudou o comportamento, é muito importante que ela faça uma consulta com um Psiquiatra.
Pode ser uma Depressão, pode ser um problema psicológico, pode ser até mesmo um início de Psicose. Esta última hipótese é a menos provável, mas é a mais grave. Espero que tenha ficado bem claro que a hipótese de ser uma Psicose é a menos provável.
Pergunta 2:
Gostaria de saber se existe exame para detectar Esquizofrenia na pessoa, tipo: Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética, se ela mostra realmente se a pessoa tem Esquizofrenia, ou se apenas umas consultas com o psiquiatra.
Por favor, me respondam, grato.
Resposta:
Não, nenhum exame neurológico do tipo Tomografia Computadorizada (CT), nem Ressonância Magnética de Crânio (RNM), Eletroencefalograma (EEG), nem Cintilografia Cerebral, nem Pet Scan, nem Líquor (LCR), nem exame de sangue diagnostica esquizofrenia. O diagnóstico é exclusivamente clínico, baseado no histórico relatado pela família e pelo paciente, assim como pelo exame psíquico dele.
Pelo contrário, se algum desses exames tiver uma alteração orgânica, não estamos mais falando de Esquizofrenia e sim de uma Psicose de etiologia orgânica.
4) O Zyprexa consegue controlar a psicose mesmo ele fumando Maconha?
Pergunta:
Meu filho tem 24 anos e ha um mês teve o primeiro surto psicótico. Hoje sei que ele já estava apresentando alguns sintomas e nós não percebemos que poderiam ser alucinações. Por exemplo: mania de perseguição.
Todos os dias ele falava alguma coisa relacionado ao assunto. Todos queriam prejudica-lo de alguma maneira.
Ele dizia que estavam invadindo o computador dele e alterando as informações dos sites para tentar deixar ele maluco.
Também falava que até a Telefônica prejudicava o acesso à Net para prejudicar o acesso à informação.
Tudo isso ele falava com tanta convicção que todos nós em casa acreditávamos nas histórias dele.
O psiquiatra me disse que de fato para ele isso é uma realidade. Ele foi internado por 17 dias e começou o tratamento com Olanzapina (Zyprexa) e melhorou bastante.
Mas ele é usuário da maconha há mais de 7 anos, e nos últimos meses antes do surto ele estava usando a maconha diariamente.
Ele está aceitando tomar o remédio, mas não quer fazer a terapia. Ele acredita que o que aconteceu com ele foi interferência divina.
Diz que ninguém acredita nele, mas é Deus que falou por ele.
Eu estou desesperada porque ele não acredita que a maconha prejudique os pensamentos dele e ele continua a usar.
Durante os dias que ele ficou internado ele não usou a maconha (é claro) e parecia estar muito bem.
Estou desesperada porque estou lutando contra uma droga que se encontra em qualquer esquina.
Não sei o que fazer, tenho medo que a qualquer momento ele terá outro surto porque vez em quando percebo uma confusão nos pensamentos dele.
Minha pergunta é: o Zyprexa consegue controlar a psicose mesmo ele fumando Maconha?
Resposta:
É muito mais difícil tratar uma Psicose enquanto ele estiver usando maconha e eventualmente outras drogas.
Se por um lado é melhor ter uma Psicose por maconha do que uma Esquizofrenia, o fato dele continuar usando a Maconha vai fazer ele ter recaídas cada vez piores.
Leia sobre Efeito Kindling.
Com relação a ele não ter, mas acesso à maconha, que você bem disse, existe em qualquer esquina, nossa sugestão é: já que a psicose está bem controlada pelo Zyprexa, levem ele a um psiquiatra especializado em drogas.
5) Teve uma psicose com muitos sintomas positivos e essas são as que melhor curam.
Pergunta 1:
Antes de mais nada, parabéns pelo seu site, excelente, melhor que consultar-se com muitos médicos.
Com 37 anos, eu tive um surto psicótico, nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo, eu estava passando por um momento extremamente difícil, materialmente e emocionalmente.
Devo dizer que se não fosse assustador, teria sido a experiência mais reveladora a meu respeito que eu já tive, se não acontecer de novo, conhecer o enredo da sua loucura é um privilégio.
Meu surto teve um fundo político revolucionário com alucinações auditivas, perseguições, pensar que tinham câmeras escondidas, cheguei a achar que a televisão falava comigo e que o mundo inteiro me conhecia, e me amava, foi um surto egocêntrico.
Não fiquei deprimida ao contrário.
Durante o surto eu duvidava do que estava acontecendo o tempo todo, racionalizava em alguns momentos, mas como eu sempre confiei muito na minha lucidez, naquilo que eu penso.
Eu fumava maconha desde os 17 anos, e até começar a surtar eu estava passando por um período fumando, depois acabou, e eu não comprei mais (isso não explica nada, pois eu passei períodos fumando muito mais e não surtei).
Passei uns 30 dias surtada, 16 dias internada (essa sim foi a pior experiência que eu tive), em uma semana eu já tinha saído do surto, acho que o que me curou foi o afastamento da minha vida e principalmente o convívio com os outros pacientes que na minha visão eram bem mais loucos que eu, isso me assustou, me acordou.
Durante o surto eu dormia muito pouco, quase nada, só pensava.
Só tomei os remédios direito por uns 6 meses (no hospital me disseram que eu teria que tomar a vida toda), mas no seu site você praticamente só fala de efeitos externos, os efeitos psicológicos são horríveis, você perde a imaginação, eu não tinha voltado a ser a pessoa que eu era, eu ficava estranha, limitada.
Caí em depressão profunda, sentia muita tristeza, e desespero, não fazia nada, não saía da cama, mas quando tinha que sair, na rua conseguia fazer as coisas normalmente.
Não acho que o remédio tenha me melhorado da forma que eu queria melhorar, de forma verdadeira. Parei de tomar os remédios, há mais de 1 ano.
Meus problemas continuam os mesmos, até maiores, não consegui uma recolocação profissional, mas me parece impossível surtar de novo, eu acho que eu identificaria dessa vez e iria a um médico. Será?
Estou perfeitamente normal, a televisão não fala comigo, na rua poucos me observam.
E o mundo não esta em uma revolução social, política e intelectual.
Está tudo normal, e vai ser assim até o fim da minha vida, eu já sei.
Teria sido maravilhoso se todos tivessem surtado comigo, sobre a depressão, passou (da forma que estava), eu tenho ótimos momentos em casa (ler, pesquisa-, música, TV, intelectualmente tenho um dia muito ativo), recuperei a vaidade (que eu tinha perdido na depressão, no surto eu continuei vaidosa), só não tenho vontade de sair.
Faço tudo p/ ficar em casa. Mas quando eu saio não estou insegura, converso c/as pessoas, até me divirto, mas estou tendo melhores momentos em casa.
Faço todas as minhas obrigações sem problema. Tenho feito tudo p/conseguir uma recolocação profissional.
Eu sei que só vou ficar bem realmente quando resolver os meus problemas práticos, o fato de eu não ter vontade de sair configura uma depressão? (Desempregada, é natural eu sentir um pouco de ansiedade e tristeza, afinal, não é?).
O que você acha sobre os remédios, no meu caso, (o antipsicótico e o antidepressivo), é loucura não tomar?
E por ultimo- eu queria saber se há algum traço na personalidade, que determina que eu seja psicótica, se isso sempre esteve presente de uma forma potencial?
Se mesmo sem surtar eu ainda sou uma psicótica, que eu tenho uma característica anormal, mesmo sem estar tendo alucinações.
Não agüentar a realidade?
Resposta:
Você teve uma psicose com muitos sintomas positivos e essas são as que melhor curam (quanto mais sintomas positivos melhor e quanto mais sintomas negativos e pueris pior).
Depois teve a depressão pós-psicótica, que, conforme você deve ter lido no site, também é uma indicação de prognóstico bom.
Pelo seu e-mail, não sobrou nenhum sintoma, se essa falta de vontade é uma depressão ou uma reação circunstancial não posso dizer sem te conhecer.
Se existe o risco de outra psicose daquelas em sua vida, bem, se você surtou daquela vez sem a ajuda de drogas e/ou anfetaminas, existe esse risco sim, mas o grau dele depende de vários fatores que estão descritos em outras respostas e numa página de Epigenética que pretendo escrever em breve..
Quanto a traços de personalidade, nenhum vai indicar a possibilidade ou não de recaída.
Pela fluidez do seu e-mail, tenho a impressão que você não teve nenhuma seqüela e nem que você tenha falta de crítica no sentido de não perceber se algo estivesse errado com seus pensamentos.
Pergunta 2:
Olá Dr. Rubens Pitliuk, gostaria de saber quais são os Neurolépticos indicados para tratamento dos sintomas negativos de uma psicose. Obrigado.
Resposta:
Os sintomas negativos da Esquizofrenia são os mais difíceis de tratar.
Os Neurolépticos mais eficazes são: Clozapina (Leponex), Olanzapina (Zyprexa, Zopina, Opinox, Neupine, Zopix, Expolid, Olazofren), Quetiapina (Seroquel, Kitapen, Neotiapim, Quetipim, Quetros, Queopine, Queropax, Quet XR), Ziprazidona (Geodon) e o novo Azenapina (Saphris), que parece promissor.