NEUROLOGIA
Neurologia e interpretação de exames neurológicos
Os leitores nos mandam o resultado de um exame e esperam um diagnóstico ou uma orientação.
É pena, mas geralmente não é possível. A interpretação desses exames depende da anamnese (história clínica), das queixas, dos sinais e sintomas do paciente e dos resultados dos tratamentos.
Só o resultado do exame sem outras informações, na maioria das vezes não permitem chegar a nenhuma conclusão sobre, gravidade, prognóstico nem sobre o tratamento necessário.
Exemplos de resultados de exames que sozinhos não permitem uma conclusão sem mais informações:
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Cisto Aracnóide.
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Atividade Irritativa, Anormalidade Paroxística.
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Instabilidade global da eletrogenese cerebral e atividade lenta (teta) predominante nas áreas anteriores traduzindo imaturidade elétrica cerebral.
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Calcificações estão no cérebro há décadas, vão continuar lá e não produzem nenhum sintoma. Calcificação cerebral isolada no Brasil, na maioria dos casos significa que a pessoa teve Tênia (Solitária)
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quando criança e um ovinho da Tênia calcificou no cérebro (Neurocisticercose), sem trazer nenhum tipo de problema.
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Gliose Microleucoencéfalopatia Periventricular.
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Alterações Córtico-subcorticais de caráter inespecífico.
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Proeminência dos Sulcos Corticais e Fissuras Sylvianas muitas vezes não provocam nem mesmo perda de memória.
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Hipersinal nas Seqüências em T2 e Flair, na Substância Branca Peri-ventricular e Centros Semi-ovais, podendo corresponder a Leucomicroangiopatia e Gliose.
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Ateromatose das Carótidas, sinais de Hipotrofia Cerebral, Involução Cerebral, proeminência dos Sulcos Corticais e Fissuras Sylvianas, sinais incipientes de Atrofia cerebral podem ser perfeitamente normais
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em pessoas de mais idade.
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EEG apresentando instabilidade global da eletrogenese cerebral e atividade lenta (teta) predominante nas áreas anteriores traduzindo imaturidade elétrica cerebral.
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Atividade epileptiforme por ponta, onda aguda e onda lenta de projeção nas regiões fronto-centrais.
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Área de gliose