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Cérebro com motor de Ferrari, mas com freios de bicicleta.

Atualizado: 24 de jul.


Autocontrole

Este texto, que fala da impulsividade e da falta de autocontrole do paciente de TDAH, é exagerado.

Ninguém é completamente assim.







  • Começo a expor minhas ideias e me animo cada vez mais, exagero e meus colegas se sentem intimidados. Eu não acho que estou intimidando. Simplesmente me empolgo demais com as discussões.

  • As pessoas não entendem minhas emoções. Eu que sou muito em engajado, ou eles que são muito cool?

  • De novo falei coisas que não devia. Faço comentários ou conto piadas que as pessoas engolem em seco, ao invés de rir. Me exalto por bobagens. Falo coisas que depois me arrependo.

  • Começo assuntos pessoais sem necessidade. Deixo meu marido constrangido.

  • Acabo nem ouvindo o que os outros falam, se é que eu deixo os outros falarem.

  • Parece que eu não me encaixo em lugar nenhum, falo demais e me arrependo das gafes.

  • As pessoas estão falando comigo, estou olhando para elas, estou ouvindo as palavras mas meus pensamentos estão em outra galáxia. Perco o fio da meada e dois segundos depois nem sei mais o que estavam me falando.

  • Sei os nomes das pessoas, mas quando encontro, não lembro. Dali a pouco vou lembrar, mas quando precisei, não lembrei.

  • Falo "muito prazer" para quem eu já conhecia antes. Alguém no Shopping me cumprimenta, não tenho a menor lembrança de já conhecer essa pessoa de uma reunião ou festa ou praia. É como se a mudança de contexto fizesse meu cérebro deletar essa pessoa de minhas lembranças.

  • Não consigo ficar parado. Quando tenho tempo, ao invés de relaxar, procuro o que fazer.

  • Minha família reclama que esqueço tudo o que me falam ou que me pedem. Tenho tantas tarefas, se não tenho invento, difícil escolher as prioridades.



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