Em muitas áreas de atividades humanas, o TDAH ajuda na criatividade.
Na maioria dos casos, o TDAH continua na vida adulta, mas com muito menos intensidade.
A impulsividade e a hiperatividade costumam diminuir bastante, mas a distração diminui menos.
Existem dois tipos mais comuns de pacientes:
Desligados, sem iniciativa, sonhadores, “Mundo da Lua”, não acabam o que começam, adiam tarefas, perdem horas, dias, meses sem começar ou sem concluir os projetos
Agitados, impulsivos, ansiosos, "língua mais rápida que o cérebro", péssimos diplomatas, descontrolados, não aguentam fila. Quando outra pessoa começa uma frase, eles já sabem o que ela vai falar, respondem antes da hora ou interrompem. Às vezes porque pensam rápido e outras porque são superficiais e falam sem pensar e sem medir as consequências.
O lado bom do TDAH:
O TDAH pode ter um lado bom, desde que o seu grau de Hiperatividade não tenha feito você ser expulso de todas as escolas ou transformado você num trabalhador braçal apesar de ser conhecedor de algum assunto muito especial, que a maioria das pessoas só conhece superficialmente.
Os “DDAs” podem ter grandes qualidades: simpáticos, falantes, comunicativos, inteligentes, energia inesgotável, idéias novas e brilhantes (embora nem sempre sejam levadas adiante).
Criativos, pioneiros, inventores, não vivem de modo politicamente correto. Correm riscos, defendem idéias, em parte pela falta de freio, de filtro social e pela impulsividade.
Podem ser muito sexualizados e gostarem de simetria, de coisas bonitas e de novidades.
Muitos descobrem um interesse especial onde conseguem "hiper concentrar (hiperfoco)".
O lado ruim do TDAH:
A letra pode ser feia, portanto, escrevem com letra de forma.
Em palestras precisam anotar, depois nem sempre entendem o que escreveram.
Viver perigosamente e se expor a riscos.
Aventuras sexuais, temperos de uma vida eternamente em busca de emoções.
Abuso de substâncias (cigarro, álcool, drogas).
Criar inimizades, pedir demissão, serem demitidos, se divorciar, romper namoros, noivados, casamentos na impulsividade.
Pessoas inteligentes, capazes, simpáticas, que não deram certo na vida. Nunca aprenderam uma profissão, mudaram de profissão várias vezes, destruíram casamentos, faltou diplomacia, malícia e habilidade política.
Começam muitas coisas ao mesmo tempo, não concluem todas.
Precisam mais atenção dos pais, professores.
Autoestima baixa.
As mulheres reclamam que maridos esquecem datas, fatos, conversas, que eles não ouvem o que elas falam. E que se ouvem, não gravam. Que eles parecem estar prestando atenção, mas não estão. Os homens são assim, mas os DDAs são mais.
Sua mesa de trabalho é um buraco negro, tudo que entra desaparece.
Caos na cozinha para fritar um ovo.
Sabem o nome de uma pessoa, o nome está em algum lugar do cérebro, mas quando encontram essa pessoa não conseguem lembrar.
Assistem filmes pela segunda vez porque esquecem que já viram.
Pilhas de tarefas não completadas (mas com planos para completá-las).
Saem de casa em cima da hora , chegam atrasados. Para evitar novos atrasos, deixam tudo preparado na véspera: a chave do carro em cima da pasta em cima da mesa próxima da porta de saída. Mas esquecem óculos, celular etc.
Inteligentes, mas deixam de fazer uma carreira universitária por não se acharem à altura dos demais professores. Sua autocrítica, consequência de sua baixa autoestima, é implacável.
Difícil perder peso, comer menos, parar de fumar.