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O lado bom e o ruim do TDAH ou Déficit de Atenção

Atualizado: 24 de jul.


Em muitas áreas de atividades humanas, o TDAH ajuda na criatividade.

Na maioria dos casos, o TDAH continua na vida adulta, mas com muito menos intensidade.

A impulsividade e a hiperatividade costumam diminuir bastante, mas a distração diminui menos.





Existem dois tipos mais comuns de pacientes:

  • Desligados, sem iniciativa, sonhadores, “Mundo da Lua”, não acabam o que começam, adiam tarefas, perdem horas, dias, meses sem começar ou sem concluir os projetos

  • Agitados, impulsivos, ansiosos, "língua mais rápida que o cérebro", péssimos diplomatas, descontrolados, não aguentam fila. Quando outra pessoa começa uma frase, eles já sabem o que ela vai falar, respondem antes da hora ou interrompem. Às vezes porque pensam rápido e outras porque são superficiais e falam sem pensar e sem medir as consequências.


O lado bom do TDAH:

  • O TDAH pode ter um lado bom, desde que o seu grau de Hiperatividade não tenha feito você ser expulso de todas as escolas ou transformado você num trabalhador braçal apesar de ser conhecedor de algum assunto muito especial, que a maioria das pessoas só conhece superficialmente.

  • Os “DDAs” podem ter grandes qualidades: simpáticos, falantes, comunicativos, inteligentes, energia inesgotável, idéias novas e brilhantes (embora nem sempre sejam levadas adiante).

  • Criativos, pioneiros, inventores, não vivem de modo politicamente correto. Correm riscos, defendem idéias, em parte pela falta de freio, de filtro social e pela impulsividade.

  • Podem ser muito sexualizados e gostarem de simetria, de coisas bonitas e de novidades.

  • Muitos descobrem um interesse especial onde conseguem "hiper concentrar (hiperfoco)".


O lado ruim do TDAH:

  • A letra pode ser feia, portanto, escrevem com letra de forma.

  • Em palestras precisam anotar, depois nem sempre entendem o que escreveram.

  • Viver perigosamente e se expor a riscos.

  • Aventuras sexuais, temperos de uma vida eternamente em busca de emoções.

  • Abuso de substâncias (cigarro, álcool, drogas).

  • Criar inimizades, pedir demissão, serem demitidos, se divorciar, romper namoros, noivados, casamentos na impulsividade.

  • Pessoas inteligentes, capazes, simpáticas, que não deram certo na vida. Nunca aprenderam uma profissão, mudaram de profissão várias vezes, destruíram casamentos, faltou diplomacia, malícia e habilidade política.

  • Começam muitas coisas ao mesmo tempo, não concluem todas.

  • Precisam mais atenção dos pais, professores.

  • Autoestima baixa.

  • As mulheres reclamam que maridos esquecem datas, fatos, conversas, que eles não ouvem o que elas falam. E que se ouvem, não gravam. Que eles parecem estar prestando atenção, mas não estão. Os homens são assim, mas os DDAs são mais.

  • Sua mesa de trabalho é um buraco negro, tudo que entra desaparece.

  • Caos na cozinha para fritar um ovo.

  • Sabem o nome de uma pessoa, o nome está em algum lugar do cérebro, mas quando encontram essa pessoa não conseguem lembrar.

  • Assistem filmes pela segunda vez porque esquecem que já viram.

  • Pilhas de tarefas não completadas (mas com planos para completá-las).

  • Saem de casa em cima da hora , chegam atrasados. Para evitar novos atrasos, deixam tudo preparado na véspera: a chave do carro em cima da pasta em cima da mesa próxima da porta de saída. Mas esquecem óculos, celular etc.

  • Inteligentes, mas deixam de fazer uma carreira universitária por não se acharem à altura dos demais professores. Sua autocrítica, consequência de sua baixa autoestima, é implacável.

  • Difícil perder peso, comer menos, parar de fumar.

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