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Tratamento de Síndrome do Pânico

Atualizado: 18 de fev.


Tratar Síndrome do Pânico Psiquiatra do Einstein
Tratar Síndrome do Pânico Psiquiatra do Einstein


A maioria das pessoas não tem o que se chama Síndrome do Pânico, tem "apenas" Ataques de Pânico, que são ataques de ansiedade muito fortes com sintomas físicos.





1) Sintomas mais comuns:


  • Taquicardia, falta de ar, sudorese, ondas de frio ou de calor, tremor, tontura, pressão na cabeça, fraqueza nas pernas, intestino solto.

  • Medo de desmaiar, de ter um infarto, de "ficar louco", de engasgar.

  • Crises noturnas com o coração disparando e sudorese.

  • Preocupações com doenças graves, apesar dos exames normais.

  • Desrealização e Despersonalização: sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá”, que parece que está vivendo um filme.

  • Medo de ter crises na mesma situação que teve antes.

  • Pensamentos Obsessivos: de se atirar de uma janela, machucar alguém ou se machucar, de ficar louco. A pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirar da cabeça.


2) Comportamentos comuns em quem sofre de Pânico:


  • Medo de "voltar a sentir medo". Pensar em voltar ao lugar onde teve uma crise já pode desencadear a ansiedade.

  • Ansiedade antecipatória.

  • No cinema prefere sentar na ponta da fileira, no restaurante perto da saída.

  • Não tranca a porta do banheiro.

  • Cardiologistas, clínicos, hospitais, laboratórios etc.


3) Desenvolvimento de fobias e comportamento evitativo:


  • Congestionamentos, túneis, estradas, ônibus, metrô, avião, elevador, reuniões, viagens, lugares cheios, cinema, restaurantes, filas.

  • Ficar ou sair sozinho, lugares muito abertos e vazios


4) Causas mais comuns:


  • Reação a uma fase de Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil.

  • Experiência traumática por exemplo assalto, sequestro, acidentes, doença grave (Stress Pós-Traumático).

  • Medicamentos: anfetaminas, corticoides, anabolizantes.

  • Maconha, Cocaína, abuso de álcool .

  • Muita cafeína (café, chá verde, chá mate, energéticos).

  • Genética familiar de Pânico, Depressão, DOC, TAG, PTSD, TDAH etc. Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.

  • Sem nenhum motivo.


5) O tratamento consegue:


  • Acabar rapidamente (horas ou dias) com os sintomas físicos.

  • Acabar as fobias. Nesta fase o tratamento mais eficaz é uma combinação de medicação com Psicoterapia para ajudar o paciente a mudar de atitudes, sair de situações difíceis e principalmente ver os problemas com mais objetividade, ficando, portanto, mais fáceis de serem resolvidos.


6) Para a família:


A família sofre porque não consegue ajudar e vê a pessoa passar por médicos e exames, tomar calmantes, estimulantes e vitaminas sem melhora. Então começa a dizer que é fita, "frescura”. Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.


7) Observações:


  • Algumas vezes o primeiro remédio não produz resultado. Isso não quer dizer caso grave e nem incurável. Em geral basta trocar a medicação.

  • Mesmo que você já bem, não interrompa a medicação,, para evitar recaída.

  • Os sintomas devem desaparecer nas primeiras horas de tratamento, mas o tratamento de manutenção demora meses. Sem sintomas, mas com medicação.

  • Pode reaparecer sim, mesmo que os problemas tenham acabado.

  • Durante o Pânico a pessoa pode passar por fases de depressão. Isso não quer dizer que sofra de duas doenças.

  • Algumas pessoas com Pânico têm receio de fazer ginástica. Pelo contrário, um bom condicionamento físico é importante, ainda mais para quem está sujeito a ter crises de taquicardia.

  • Yoga, meditação, massagem de relaxamento ajudam.

  • Diminuir álcool e cafeína (café, chá preto, chá mate, refrigerantes) ajuda.

  • Piora no dia seguinte de beber muito álcool.

Consultório Dr. Rubens Pitliuk:
Rua Japiaçóia, 145 Alto de Pinheiros, São Paulo/SP
(11) 3022-2195
(11) 9 9211-6017

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